Mas o que é o homem? O que é a mulher?

Ultimamente têm pipocado casos de "transexualismo" na mídia. Uma nota sobre isso, ou melhor, duas: só há efetivamente dois (02) sexos: um masculino e outro feminino. O que extrapola essa matemática é no mínimo duvidoso (escrevo isso sem duplo sentido!).
O que torna uma mulher uma mulher? Serão os trejeitos afeminados (engraçado que essa palavra só é usada em referência ao homem afeminado, mas é curioso observar que há também mulheres afeminadas, sabe!)? Serão os cabelos compridos? Os seios túrgidos? O talhe esguio? Etc., etc., etc.?
Parece que a plástica cirúrgica (técnica moderna de mutilação frankensteiniana travestida de medicina) indica que NÃO!! É possível com serrotes, anabolizantes, hormônios e borracha (silicone!!) transformar um macho (externo) numa fêmea (externa). É possível iludir. Iludir belamente. Confundir as mentes e os corpos. Mas não é possível corromper polaridades! É impossível a um homem deixar de ser homem assim como é impossível uma mulher deixar de ser mulher pela mera supressão de seios ou ingestão de substâncias sintéticas.

Vivemos uma época de aparência. Literalmente. Parece que estou escrevendo num papel. Mas onde está a tinta? Onde está o papel? É mais fácil hoje do que nunca iludir pelas aparências. Um fronteira rompida foi a transexualização física de homens e mulheres.

Mas o que me torna realmente homem ou mulher? Onde está a diferença? Essa pergunta deve ser feita agora mais do que nunca, pois o limiar entre a "realidade" e a "fantasia" humana está se dissolvendo a olhos vistos. Somos então apenas um feixe de nervos envolvendo uma caixa ressonante de ossos, que pode simplesmente ser manipulada conforme inclinações psicológicas, antes tidas por desvios patológicos e hoje alçadas a "rótulos sociais" autoimpostos?

Mas o que é o homem? O que é a mulher?

Diz o vernáculo que transexualismo é: "[um] sentimento de absoluta inadaptação ao próprio sexo, associado ao desejo intenso de adquirir as características físicas do sexo oposto." O humilde dicionário nos dá uma pista: "desejo intenso". Hoje os desejos estão com possibilidades nunca antes imaginadas de se tornarem reais. Quem assistir ao filme "A Garota dinamarquesa", que narra a epopeia bizarra, triste, de um jovem que, por (o filme é superficial, claro) vestir as roupas da esposa para posar de modelo para pinturas, decide tomar hormônios, ser capado e "virar" uma mulher! O sujeito, é bom que seja dito, morre no final, pois o ano era 1926 e a "medicina" ainda engatinhava nesse campo. Este homem "inadaptado ao próprio sexo" é tido como "pioneira na luta trans..."

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